INTERIOR INFINITO

Esta exposição reúne obras de 8 artistas nacionais e internacionais: Daniela Reis, Elsa Rebelo, Jarek Mankiewicz, Marco Estrella, Nikos Iosif, Patricia Borges, Pedro Besugo e Sandra Birman.
Juntos, exploram o conceito de “interior” – tanto o geográfico e cultural como o interior pessoal, com as camadas profundas de emoções e experiências que nos definem.

INTERIOR INFINITO

Exposição Coletiva com 8 artistas

Para descobrir sentimentos autênticos e conhecer verdadeiramente as pessoas, é necessário explorar seus mundos interiores. Dessa dualidade e analogia, surgiu o tema INTERIOR INFINITO. Esse conceito pode ser abordado tanto da perspectiva do interior regional quanto do interior pessoal e sua interação infinita com o espaço que ocupa no mundo.

O termo “interior”, derivado do latim internus, significa “de dentro”. No contexto desta exposição, ele se refere tanto ao espaço interno — reflexo da personalidade do indivíduo — quanto ao espaço geográfico e cultural. Explorar essa relação por meio da arte apresenta uma investigação rica e multifacetada, conectando o interior do artista com o espaço externo em suas várias dimensões. Artistas como Rachel Whiteread — que, por meio de suas formas arquitetônicas, transforma o espaço físico em reflexo do vazio, ausência e memória que habitam seu interior, ou Giorgio de Chirico, com suas paisagens metafísicas — que sugerem uma introspecção filosófica do espaço e do tempo — são exemplos que nos guiam por essas interseções.

A escolha da data de abertura, o dia 18, assim como dos 8 artistas, não é apenas um número arbitrário. O número 8, quando disposto, forma o símbolo do infinito, um conceito que permeia toda a exposição. O infinito aqui representa a natureza contínua e ilimitada da exploração do interior, seja o interior pessoal — com suas camadas de emoções e experiências — ou o espaço geográfico, que se estende e se transforma sem um ponto final. A interação entre a dimensão interna de cada artista presente na exposição, e o interior de um espaço específico, nos transporta para uma infinidade de possibilidades, onde a convergência de visões pessoais em uma visão coletânea, amplia nossa compreensão de uma realidade artística em constante expansão. Nesse encontro entre o subjetivo e o territorial, a arte nos convida a explorar ambientes desconhecidos, tanto dentro de nós mesmos quanto no mundo ao nosso redor. Infinitamente.

Sandra Birman - Curadora